Palavrinhas de uma mente inquieta, especialmente para Eddie Coler.
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O borbulhar de uma fonte próxima parece levar um pouco de minhas angústias na água que se movimenta num ciclo infinito de repetição.
A velha esperança. Fé em Deus disfarçada de teimosia. De poesia.
Uma brisa repleta de suspiros. Um vento noturno que carrega o tempo para o início de um novo dia.
Na pele o vestígio daquelas mãos macias que se entrelaçam aos meus dedos com precisão.
Me vejo como um reflexo, carente de luz para alcançar a nitidez.
Mãe de minhas escolhas, vagueio num pensamento revolto, como um filho que não obedece.
À luz da noite, me agarro a mais um mistério. Me inspiro no sábio homem que tem por sua lei a dedução.
Hora de escolher a página ao acaso, pra só então adormecer...
Só pra ele.
Só pra sempre.
Só pra mim.
Imaginação.
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