O meu hoje foi repleto de sorrisos e cumplicidade.
Aquela companhia confortável que permite ser você mesmo, sem medos, sem restrições.
Um abraço ao descer do ônibus, um perambular aleatório que mesmo sem fazer nada, sempre é repleto de tudo.
Brinquedos falantes que nunca perdem a graça. Pratos de sempre, mas, sempre temperados com novas histórias compartilhadas entre uma garfada e outra.
Sempre. Palavra recorrente. Sorrisos e suspiros recorrentes. Estarão sempre ali.
Um filme que provoca lágrimas em vão e um alívio final com uma pontinha de contrariedade por ter caído no enredo!
Um papai noel saliente, com seu urso polar num amor permanente.
Tantas coisas simples que são inexplicavelmente boas.
Uma ligação, uma voz sonolenta, uma música, uma arteirice.
Um abraço de despedida que traz o conforto de um reencontro breve.
Voltar pra casa sorrindo é bom. Mas voltar pra casa e ver toda a cidade sorrindo...
É um carinho na alma de quem sempre acreditou na garra e na fidelidade de todos os corações pintados de amarelo, branco e preto.
Uma alegria compartilhada, contagiante, inesgotável.
Um beijo ao encontrar o amado. Saber das novidades daqui, contar as de lá. Passear entre as cores da cidade pra sorrir com essa noite repleta de desconhecidos, que, ao som de uma buzina estridente, abrem sorrisos de velhos amigos, agarrando a camisa e as bandeiras que sem falar nada, tornam todos que passam, parte de uma grande e alegre família.
Voltar e descansar. Esticar as pernas e repousar a cabeça que ainda processa tudo o que a memória recolheu.
Abraçar o dono dos meus eternos suspiros e zelar pelo sono dele. Daquele par de olhos verdes é que vem a partitura pra reger meus dias e noites.
Agora repousam em silêncio...
Pra amanhã reinventar nossas novas harmonias.
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