Por Carol Grechi
Realmente, hoje em dia o uso de cartões de crédito/débito, facilita muito a vida das pessoas. Mas pra quem tem um cartão do Banricompras em Criciúma, não é bem assim.
Ontem eu e meu querido namorado, estávamos caminhando (ele caminhando, eu me arrastando) no calor tórrido de Criciúma, enquanto esperávamos o meu horário no médico. Meu boyfriend abriu uma conta no Banrisul, pra poder receber o salário na empresa em que começou a trabalhar. Quem abre uma conta universitária no Banrisul, tem direito a uma bela mochila!!!
Nós sabíamos disso, e ele sabia que a mochila já tinha dona. Hehe.
Fomos lá e a moça nos disse que deveríamos fazer alguma compra com nosso Banricompras e levar o comprovante ali no banco, para então sair de mochila nova nas costas. Foi aí que tudo começou.
Perto do meio-dia, pensamos em almoçar e pagar com o tal cartão, matar os dois coelhos como uma caixa d'água só, como diria Magda.
Atravessamos a rua e fomos a um café, que abriu recentemente, e com seu ar moderno parecia ter todas as máquinas de cartões possíveis.
Nada. A moça ainda perguntou "Banri o quê?". Tive que apontar pro outro lado da rua e mostrar o banco, bem na frente do café. "Ali na frente fica o banco Banrisul, que tem um cartão chamado Banricompras". Minha paciência às vezes me surpreende. Agradeci à moça por temos feito ela perder tempo nos prestigiando com sua ignorância, e seguimos para o próximo estabelecimento.
Supermercado Bistek (o pequeno). Não tinha local pra lanche e não aceitava Banricompras. Fail.
Restaurante Eliza, no centro. Estava cheio e não aceitava Banricompras. Fail.
Praça de alimentação do Shopping Della. Ali eu jurava que um daqueles trocentos locais pra comprar comida, aceitaria. A moça do Chicken-In até disse pra gente escolher o que iria pedir, pois ela achava que o cartão passava. Não passou. O frango crocante ficou só no meu faminto pensamento. Fail.
Última tentativa, Bistek grande. Ao entrar perguntamos no caixa "Aceita Banricompras?". A resposta foi SIM. Quase abracei a guria, mas como estávamos com muita fome, fomos procurar no mercado algo que lembrasse um almoço. Achamos o local dos lanches!
Até que tinha bastante coisa, mas tinha que comer de pé. Aham, sem local pra sentar e esfarelar seu folhado (como eu fiz) ou tomar o estranho suco de milho (como meu amado fez). Tudo de pé, no balcão do caixa, atravancando a vida das outras pessoas.
Na hora de pagar, a atendente do setor dos lanches se embabacou toda. Mas o que importa é que saiu o comprovante. Enquanto ela imprimia, eu quase pude ler as palavras "vale uma mochila do Banrisul", no papel amarelinho.
De pança cheia, ainda derretendo e agora também com sono (aquele que dá depois do almoço), seguimos para o banco da logo azul.
O amado entrou e voltou com uma mochila (também azul) bem bonita e grande. Bem grande, na verdade. Parece um saco de dormir, mas é bem legal. Enfiei minha bolsa estufada lá dentro daquele interminável espaço, e coloquei-a nas costas. Pra fechar com chave de ouro, ganhamos também um par de Havaianas brancas, com o selinho "Banricompras" em cima. Não aguento mais ler essa palavra. Banricompras.
Realmente, hoje em dia o uso de cartões de crédito/débito, facilita muito a vida das pessoas. Mas pra quem tem um cartão do Banricompras em Criciúma, não é bem assim.
Ontem eu e meu querido namorado, estávamos caminhando (ele caminhando, eu me arrastando) no calor tórrido de Criciúma, enquanto esperávamos o meu horário no médico. Meu boyfriend abriu uma conta no Banrisul, pra poder receber o salário na empresa em que começou a trabalhar. Quem abre uma conta universitária no Banrisul, tem direito a uma bela mochila!!!
Nós sabíamos disso, e ele sabia que a mochila já tinha dona. Hehe.
Fomos lá e a moça nos disse que deveríamos fazer alguma compra com nosso Banricompras e levar o comprovante ali no banco, para então sair de mochila nova nas costas. Foi aí que tudo começou.
Perto do meio-dia, pensamos em almoçar e pagar com o tal cartão, matar os dois coelhos como uma caixa d'água só, como diria Magda.
Atravessamos a rua e fomos a um café, que abriu recentemente, e com seu ar moderno parecia ter todas as máquinas de cartões possíveis.
Nada. A moça ainda perguntou "Banri o quê?". Tive que apontar pro outro lado da rua e mostrar o banco, bem na frente do café. "Ali na frente fica o banco Banrisul, que tem um cartão chamado Banricompras". Minha paciência às vezes me surpreende. Agradeci à moça por temos feito ela perder tempo nos prestigiando com sua ignorância, e seguimos para o próximo estabelecimento.
Supermercado Bistek (o pequeno). Não tinha local pra lanche e não aceitava Banricompras. Fail.
Restaurante Eliza, no centro. Estava cheio e não aceitava Banricompras. Fail.
Praça de alimentação do Shopping Della. Ali eu jurava que um daqueles trocentos locais pra comprar comida, aceitaria. A moça do Chicken-In até disse pra gente escolher o que iria pedir, pois ela achava que o cartão passava. Não passou. O frango crocante ficou só no meu faminto pensamento. Fail.
Última tentativa, Bistek grande. Ao entrar perguntamos no caixa "Aceita Banricompras?". A resposta foi SIM. Quase abracei a guria, mas como estávamos com muita fome, fomos procurar no mercado algo que lembrasse um almoço. Achamos o local dos lanches!
Até que tinha bastante coisa, mas tinha que comer de pé. Aham, sem local pra sentar e esfarelar seu folhado (como eu fiz) ou tomar o estranho suco de milho (como meu amado fez). Tudo de pé, no balcão do caixa, atravancando a vida das outras pessoas.
Na hora de pagar, a atendente do setor dos lanches se embabacou toda. Mas o que importa é que saiu o comprovante. Enquanto ela imprimia, eu quase pude ler as palavras "vale uma mochila do Banrisul", no papel amarelinho.
De pança cheia, ainda derretendo e agora também com sono (aquele que dá depois do almoço), seguimos para o banco da logo azul.
O amado entrou e voltou com uma mochila (também azul) bem bonita e grande. Bem grande, na verdade. Parece um saco de dormir, mas é bem legal. Enfiei minha bolsa estufada lá dentro daquele interminável espaço, e coloquei-a nas costas. Pra fechar com chave de ouro, ganhamos também um par de Havaianas brancas, com o selinho "Banricompras" em cima. Não aguento mais ler essa palavra. Banricompras.
As Havaianas inicialmente ficariam com o amado, mas no fim da noite, depois da facul, lembrei-o de que sou uma menina sem chinelos, uso a da mãe que é 3 números menor que o meu pé... Coisa e tal e tali coisa... No fim ele concordou em deixar lá em casa, pra usar quando ele for pra lá. o/ Foram meus presentes de natal! A mochila pra eu parar de carregar o notebook numa sacola que fod&*¨%$# com o meu braço, e uma Havaiana que não vai mais deixar o meu oscar (oscarcanhár) encardido!
Ah, o tamanho da Havaiana é universal. Vai parecer uma lancha em mim, mas como pé de pobre não tem tamanho, tá uma beleza!
No fim da história Criciúma me envergonhou! Se vai um gaúcho pra lá só com Banricompras, vai ter que passar o dia bebendo chimarrão pra não desmaiar de fome. Eitcha!
Então é isso, dá licença que vou ali procurar meu amarrador de cabelo. Se eu não escrever outra cônica em breve, chamem os bombeiros, pois provavelmente caí lá dentro e estou vagando na imensidão da Banrimochila.
9 comentários:
Será que blog pode abrir conta no Banricompras, melhor, Banrisul? Blog pode ter conta universitária? Se perguntarem que curso, a gente pode dizer Faculdades Mentais...
ai que saudades das tuas histórias...
eu te amo!
Mas Carol,você não entendeu.É justamente por isso que aqui em Criciúma não aceita o tal do banrisul.Nós não queremos Gaúchos aqui...
Até tinha um Banrisul aqui,há uns 20 anos atrás mais ou menos.Mas os outros cartões são muito bem aceitos.Troca pelo Visa.Banrisul é coisa de Gaúcho.
Ah tá,peraí,Gaúchas nós queremos,quanto mais melhor.
AHAHAHHAHHAA
=P
pois então, Ricardo!! pobres gauchinhas, com seus Banricompras inválidos... Se houvesse mais máquinas da banri o quê em Criciúma, mais gauchinhas bonitinhas falando tchê e capaz, lotariam o Della.. ã? ã? já pensou? AUHEUAHEAUHEUAHEUAHEHA
Putz!! Essa é uma boa pergunta, Putz!! Faculdades Mentais é um curso conceituadíssimo no eixo Criciúma - Outros locais do mundo, acredito que que a conta seria aprovada sem problemas! Estudar os comportamentos bizarros e ações estupendas (palavra bonita hein) de algumas pessoas/instiuições/etéc etéc etéc etc etc, é uma coisa que não se aprende na UNESC, nem na minha querida faculdade éssi a tê cê! e ao abrir a conta o putz ainda ganha uma mochila GGGG pra trancar os colunistas da city e jogá-los naquela pedreira que agora está cheia de água !! (acho que fica na Zuleima, fui lá, e o local realmente me assusta).
bah mas... credo, do jeito que to escrevendo ta parecendo que quero emprego no marketing do banrioquê.. deozolivre..
Tia Adriiiiii!!! Vem visitar nóis!! Curitiba é primeiro mundo, e aqui é cú de último mundo, mas aqui tem nóis! ehehe Carol, Greg, Jana, e ontem encontrei a GAbinha \o/ e tem mais a trupe toda.. >.< ah, saudade de ti! amu tu tbm tia!
escrevi tudo num coment só pra economizar né.. ¬¬
esse meu comentário parece uma quase crônica. ¬¬'
Cara Caroline, você está ficando famosa. Olha o que saiu de você no site Circulando.net:
"Jeito Maradoniano de Ser
A idéia original é da antenada Caroline Grechi que afirma: "Quando fala-se em Colômbia aqui na terrinha, nada a ver com trânsito ou bolsinhas artesanais feitas por lá. Logo me vem a mente algo mais... maradoniana de ser. Coisa assim, vai saber..."
Tá vendo? Bem parecido com o que você comentou em PutzGraça, no post "Trem partindo para a Colômbia."
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vai no shopping pórtico que lá a gente aceita huahauha
mas é bem nessa... no litoral todo aceita banricompras
hauah
mas em criciúmaa...
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